por Inês Santinhos Gonçalves
Luís Franco-Bastos pode não ser um nome familiar para o público em geral, mas se falarmos de um rapaz que faz imitações de Cristiano Ronaldo e Alberto João Jardim, com certeza que muitos se lembrarão quem é. E se a isso acrescentarmos que participou nos Contemporâneos, imitando todos os membros do elenco, um a um, é possível que já não tenha dúvidas de quem se trata.
Com apenas 20 anos, Luís Franco-Bastos teve direito ao seu espectáculo de stand-up a solo no teatro São Luiz, em Lisboa. A sala escolhida para Papel Químico foi o Jardim de Inverno, onde o público se senta em mesas, tal qual num café, diminuindo a distância com o artista. Esta disposição da sala terá dado o seu contributo para o eco de gargalhadas compulsivas que se ouviram durante todo o espectáculo. Mas o mérito pertence, sem dúvida, ao estudante de comunicação que em pequeno imitava os desenhos animados e hoje integra a famosa empresa de guionismo Produções Fictícias.
Além dos ‘clássicos’ de Franco-Bastos – Joe Berardo, Alberto João Jardim e Cristiano Ronaldo – o público foi surpreendido por impecáveis imitações a Marcelo Rebelo de Sousa, José Sócrates, Bruno Nogueira e Cavaco Silva – este último tão semelhante que se alguém na audiência fechasse os olhos juraria estar a ouvir o Presidente. No campo internacional não escaparam o casal Simpson e até Barack Obama.
O espectáculo desenvolve-se de forma ascendente: se no início Franco-Bastos tem as rédeas na mão e fala calmamente com o público, no final as várias personagens que encarna tomam conta do palco, sobrepõem-se e atropelam-se, acabando por expulsar o jovem ‘imitador’ da sala.
Mais do que um espectáculo de imitações, Papel Químico prima pela inteligência dos textos, que traçam uma divertida e justa crónica de costumes da sociedade portuguesa.
domingo, 31 de maio de 2009
Portugal a Papel Químico
A nossa caríssima i. estreia-se no 24Hz com uma crónica que se espera seja a primeira de várias colaborações. Nesta peça, escrita para o jornal para o qual trabalha, a i. fala-nos do espectáculo ao vivo de um miúdo daqueles cujo talento podia ter ficado perfeitamente reservado ao seu círculo de amigos, mas em quem alguém reparou e deu uma oportunidade.
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2 comentários:
hey! não me venham dizer no msn que está mto giro! têm que comentar aqui pá malta ver :P
tá mesmo giro! e eu ia dizer isso antes de ler o teu comment :P
que óptimo espectáculo! adorei, mesmo! obrigado i por me teres levado =)
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