Olha! Mais um blog!

Estava cá a fazer falta!

A verdade é que pensámos longamente se devíamos ou não criar mais um blog e após esse minuto e meio de profunda reflexão chegámos à típica conclusão do "e por que não?". E entretanto, queremos fazer apenas um contrato com os nossos potenciais leitores: se se divertirem tanto a ler quanto nós a escrever, então isto foi e continuará a ser tempo bem empregue. Boa?

Entretanto, e agora que temos o parágrafo introdutório despachadinho, entrámos de repelão em 2009, que já se diz que será dominado pela crise, esse bode expiatório de mil frustrações. Fartei-me de ver crise em 2008, sobretudo de cada vez que visitei uma grande superfície comercial, especialmente aquelas de tecnologia e lazer, onde as coisas são, digamos assim, mais caras.

Na música, essa, é que a dita crise não tem lugar, independentemente do que a indústria nos possa tentar fazer pensar. 2008 voltou a ser ano de muita e boa música, com imenso por onde escolher, apesar de ser cada vez mais crítica e imprescindível a capacidade de separar o trigo do joio. Pela parte que me toca, já há muito deixei de tentar perceber de onde me chega a melhor música para me concentrar exclusivamente em tentar perceber de onde me chega a música que eu mais gosto. Pelo caminho, fica aquele amargo de boca de me terem passado ao lado no último ano dezenas e dezenas de discos que provavelmente teriam sido pérolas preciosas. 2009, com várias mudanças a nível pessoal e profissional, poderá significar também uma inversão nessa tendência. Wait and see.

Como eu costumo dizer, se este ano não for pior que o anterior, já não era mau. Afinal de contas... chegámos a este lado, não chegámos?