domingo, 5 de abril de 2009

Negative Creep

Difícil acreditar que já lá vão 15 anos desde a morte de Kurt Cobain, lendário (quer se goste quer não) vocalista e guitarrista dos lendários (quer se goste, quer não) Nirvana. Cobain pôs cobro à própria vida a 5 de Abril de 1994.

Não posso dizer que tenha sido um fã die-hard dos Nirvana desde o começo, digamos por volta de 1987, mas ouvia bastante por alturas da morte do Kurt e depois como verdadeiro militante a partir de 1999 durante um largo período de tempo, muito por influência directa de um grande amigo. Desde essa altura, passei por várias mudanças no meu gosto musical, juntando sempre ao que já gostava e nunca passando a detestar o que anteriormente me dava prazer ouvir. Nesse sentido, acabei por me encontrar a data altura completamente submerso no rock e metal progressivo mas os Nirvana foram sempre uma paixão desde que ganharam para mim esse estatuto. E, independentemente do que se passa ou do que possa andar a ouvir em determinada altura, há um sentimento de euforia sempre que ponho a tocar um disco dos Nirvana, seja a aspereza de Bleach, o punk pop perfeito de Nevermind, a maluqueira dos lados B do Incesticide, a intimidade de In Utero ou a compilação de faixas ao vivo perfeita que constitui From The Muddy Banks of the Wishkah, este último já lançado depois da morte do Kurt.

Os Nirvana podem bem ser uma das bandas mais adoradas, e ao mesmo tempo mais odiadas, que alguma vez pisou o planeta e Kurt Cobain como seu líder foi uma das figuras mais controversas de sempre do rock. Génio ou drogado? Não faço puta ideia. Só sei que a música que ele e os amiguinhos dele fizeram fazem-me sentir vivo cada vez que a ouço. Que se lixe o resto.

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